REPÓRTER DA REVISTA PLACAR COMETE ERRO PRIMÁRIO DE NÃO OUVIR TODOS OS LADOS E AGIR COMO IMPRENSA TORCEDORA TIPICAMENTE ENCONTRADA NOS GRANDES CENTROS.
Provocaram o Estado de Rondônia.
Domingues Jr. retribui na classe.
Leiam o e-mail enviado para a revista.
Sou jornalista e voluntário no Projeto R1 Futebol de Base, em Porto Velho - RO.
Como colaborador direto do trabalho sério e honesto realizado pelo treinador de futebol Ronald Lage, me senti na obrigação de: repercutir nas redes sociais e escrever um email para vocês, com um comentário sobre a matéria publicada na última edição, que trata do time de Rondônia na Copa São Paulo.
Peço, por gentileza, sua atenção!
Primeiro lamentando profundamente que o jornalista que assina a matéria não teve a dignidade e o profissionalismo de ouvir alguém do referido time, quando decidiu escrever algumas poucas e infelizes linhas sobre o que chamou de "Não é o que parece".
Pois bem, não quero me prolongar demais.
Apenas fazê-los saber que o projeto acima citado, que redundou na presença de um time de Rondônia na competição em São Paulo, trata-se de um trabalho social, que tira meninos da criminalidade e riscos sociais, com forte atuação na periferia da capital de Rondônia. Tivesse o repórter nos procurado em Taubaté, onde a chave do time estava, saberia com detalhes da importância desse trabalho e as razões pelas quais o Instituto Juliano Belletti e a Belletti Sports colaboram com ele. Informações dadas nas transmissões da ESPN e Sport TV.
Citando, por exemplo, que após a vaga ser garantida pelos garotos da R1-Shallon no Estadual da categoria, decidimos reforçar o elenco, formado em sua maioria por atletas ainda sem idade e condições de disputar a Copinha.
Com um time reduzido a 12 jogadores Sub-18 e Sub-17, Ronald Lage pediu-me que abrisse as portas junto ao FC Cascavel e a Belletti Sports para incluirmos no trabalho de Rondônia mais alguns atletas.
Qual time não faz isso?
Qual clube não busca talentos em outras praças?
Sabiam que o Paulista, maior franquia do futebol em SP só tem um jogador (1) de Jundiaí?
Como o Estado de Rondônia é a região com maior número de paranaenses fora do Paraná, foi com essa excepcional parceria que Juliano Belletti emprestou alguns jogadores e decidiu estender suas ações ao trabalho que já realizamos. De 150 garotos ampliaremos para 400 atendidos em 2 anos.
Resumindo o drama sem ópera: Depois de conseguir, a duríssimas penas, treinar em Porto Velho durante um mês. Com apoio de alguns parceiros daqui e toda a comissão técnica de Rondônia, os meninos viajaram 50 horas de ônibus para Taubaté.
Informação também repassada aos jornalistas realmente interessados em saber quem era aquele time, tão elogiado por empresáiros e adversários que viram, claramente, que não faltou entrosamento, como publicou a Revista.
Em todas as partidas, um empate com o time da casa, que já treinava há oito meses e duas derrotas (Flamengo e Paulista), os garotos do Shallon equilibraram as ações enquanto tiveram pernas.
Envio o DVD dos jogos para os amigos caso queiram ouvir o que diziam os colegas na transmissão, e ainda posso mandar emails com contatos dos treinadores adversários, que não economizaram elogios a um grupo que não tem, nem de longe, a mesma estrutura.
Daí nossa surpresa ao ler uma inverdade. Daí nossa tristeza com o tratamento dado não só ao grupo, mas ao futebol de Rondônia: carente, jovem, mas correto e sério. Tão sério que recusou propostas de até R$ 200 mil para vender a vaga.
Tão sério que perdeu em campo, sem perder a dignidade. Tão sério que não pode ser calar, diante de uma matéria feita com olhos de pouca dimensão.
Grato,
Cordialmente
Benedito Domingues Jr.
Diretor do Projeto R1 Futebol de Base
Jornalista Rede TV Rondônia e Diário da Amazônia
Cronista Esportivo e leitor Placar há mais de 20 anos.
twitter e facebook: dominguesjunior
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