segunda-feira, dezembro 19, 2005

MAIS UMA DO AMIGO TAG!!! Vale a pena...

O QUE É O NATAL?
Eu, menino, sentado na calçada, sob um sol escaldante, observava a movimentação das pessoas em volta, e tentava compreender o que estava acontecendo. Que é o Natal?
Perguntava-me, em silêncio.
Eu, menino, ouvira falar que aquele era o dia em que Papai Noel, em seu trenó puxado por renas, cruzava os céus distribuindo brinquedos a todas as crianças. E por que então, eu, que passo a madrugada ao relento nunca vi o trenó voador? Onde estão os meus presentes? Perguntava-me.
E eu, menino, imaginava que o Natal não deveria ser isso. Talvez fosse um dia especial, em que as pessoas abraçassem seus familiares e fossem mais amigas umas das outras. Ou talvez fosse o dia da fraternidade e do perdão. Mas então por que eu, sentado no meio-fio, não recebo sequer um sorriso? Perguntava-me, com tristeza e por que a polícia trabalha no Natal?
E eu, menino, entendia que não devia ser assim... Imaginava que talvez o Natal fosse um dia mágico porque as pessoas enchem as igrejas em busca de Deus. Mas por que, então, não saem de lá melhores do que entraram? Debatia-me, na ânsia de compreender essa ocasião diferente.
Via risos, mas eram gargalhadas que escondiam tanta tristeza e ódio, tanta amargura e sofrimento... E eu, menino, mergulhado em tão profundas reflexões, vi aproximar-se um homem... Era um belo homem... Não era gordo nem magro, nem alto nem baixo, nem branco, nem preto, nem pardo, nem amarelo ou vermelho. Era apenas um homem com olhos cor de ternura e um sorriso em forma de carinho que, numa voz em tom de afago, saudou-me: Olá, menino! Oi!... respondi, meio tímido. E, com grande admiração, vi-o acomodar-se a meu lado, na calçada, sob o sol escaldante. Eu, menino, aceitei-o como amigo, num olhar. E atirei-lhe a pergunta que me inquietava e entristecia: Que é o Natal? Ele, sorrindo ainda mais, respondeu-me, sereno: Meu aniversário. Como assim? Perguntei, percebendo que ele estava sozinho. Por que você não está em casa? Onde estão os seus familiares? E ele me disse: Esta é a minha família, apontando para aquelas pessoas que andavam apressadas.
E eu, menino, não compreendi. Você também faz parte da minha família... Acrescentou, aumentando a confusão na minha cabeça de menino. Não conheço você! _ eu disse. É porque nunca lhe falaram de mim. Mas eu o conheço. E o amo... Tremi de emoção com aquelas palavras, na minha fragilidade de menino. Você deve estar triste, comentei. Porque está sozinho, justo no dia do próprio aniversário... Neste momento, estou com você _ respondeu-me, com um sorriso. E conversamos...uma conversa de poucas palavras, muito silêncio, muitos olhares e um grande sentimento, naquela prece que fazia arder o coração e a própria alma. A noite chegou... E as primeiras estrelas surgiram no céu. E conversamos... Eu, menino, e ele. E ele me falava, e eu O entendia. E eu O sentia. E eu O amava... Eu, menino: sou as cordas. Ele: o artista. E entre nós dois se fez a melodia!... E eu, menino, sorri... Quando a madrugada chegou e, enquanto piscavam as luzes que iluminavam as casas, Ele se ergueu e eu adivinhei que era a despedida. E eu suspirava, de alma renovada. Abracei-O pela cintura, e lhe disse: Feliz aniversário! Ele ergueu-me no ar, com Seus braços fortes, tão fortes quanto a paz, e disse-me: Presenteie-me compartilhando este abraço com a minha família, que também é sua... Ame-os com respeito. Respeite-os com ternura, com carinho e amizade.
E tenha um feliz Natal! E porque eu não queria vê-lo ir-se embora, saí correndo em disparada pela rua. Abandonei-O, levando-O para sempre no mais íntimo do coração... E saí em busca de braços que aceitassem os meus... E eu, menino, nunca mais O vi. Mas fiquei com a certeza de que Ele sempre está comigo, e não apenas nas noites de Natal... E eu, menino, sorri... pois agora eu sei que Ele é Jesus...
E é por causa Dele que existe o Natal.
(Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto de Fábio Azamor, da cidade de Rio Bonito-RJ.)

domingo, dezembro 18, 2005

Meio ambiente: a nova onda

MAIS UMA ARTIGO DO MESTRE ONOFRE!!!

Onofre Ribeiro

No correr desta semana tive a oportunidade de realizar um velho desejo: conhecer a reserva “Salto Morato” de conservação ambiental da Fundação Boticário, em Quaraqueçaba, no Paraná, vizinha a Paranaguá.
Durante a Feira do Empreendedor, realizada em Cuiabá há dois meses, assisti a um vídeo sobre o projeto e agendei uma visita e entrevista para a revista RDM, com o presidente o presidente da Fundação, Miguel Milano.
Trago o assunto para este artigo exatamente pela importância que o assunto tomou no mundo moderno. O Paraná foi um estado exuberante como Mato Grosso entre os anos 1940 e 1970. Mas a construção da sua riqueza engoliu toda essa exuberância. Hoje trata o assunto ambiental como um produto de marketing e de conscientização social.
Mas ficou bem claro na minha percepção que o meio ambiente é um novo negócio no Brasil. Há dinheiro e possibilidades infinitas. Só tem uma coisa: quebra todos os paradigmas da economia de produção atual.
A reserva de Salto Morato tem 2.300 hectares. Está dentro da área da mata atlântica, espremida entre o mar e as serras atlânticas. A parte baixa foi pastagem de búfalos durante muitos anos. E outra foi lavoura de café. As duas são degradantes do meio ambiente. O café é uma cultura exigente e requer a derrubada de todas as árvores na área plantada. Já o búfalo degrada pelo pisoteio e compacta o solo.
A área foi adquirida pela Fundação e entrou em regime de preservação. Nada se plantou. Retirou-se apenas o capim da pastagem e deixou a natureza agir sozinha. Havia um banco de sementes misturado na terra, que reagiu. Desde 1996, a reserva está completamente povoada por uma flora inicial que os técnicos acreditam será gradualmente substituída pela ordem natural das espécies. É preciso ver a regeneração dos palmitos juçara, aqueles bem compridos e explorados até a exaustão. A mata já cresceu e fechou. A fauna está em plena recuperação.
O volume de pessoas, de estudantes, de técnicos, de estudiosos e de cientistas que visitam e fazem estágio é impressionante. Porém, além disso, e da sua importância, a reserva mostra que é possível regenerar o que se degenerou para a produção econômica.
A Fundação faz da reserva um importante instrumento de comunicação ambiental e de conscientização sobre a preservação ambiental. No centro de Curitiba, numa antiga estação ferroviária de 1953, hoje desativada, montou-se a “Estação Ambiental”, onde 70 mil estudantes já visitaram o projeto profundamente inovador, tanto ambiental como tecnologicamente, para estimular à consciência ambiental.
Voltei de lá muito impressionado. Na próxima edição da revista RDM, que circulará no domingo que vem, haverá a entrevista com o presidente da Fundação O Boticário, Francisco Milano, numa visão abrangente da responsabilidade social e ambiental no país e no mundo, com abordagens sobre Mato Grosso.
Porém, encerro este artigo deixando no ar a certeza de que um mundo novo de negócios ligados à natureza e ao meio ambiente será a nova onda da economia.

Onofre Ribeiro é articulista deste jornal e da revista RDM
onofreribeiro@terra.com.br

segunda-feira, dezembro 05, 2005

segunda-feira, novembro 28, 2005

ARTIGO DO TAG... LEIAM E REFLITAM!!!

TALVANI GUEDES DA FONSECA

Meu novo amigo de Orkut e amante da cultura Latinoamericana.
Vale a pena acompanhar sua saga no "O Mossoroense", lá de Natal/RN.
Clíca no link e deleitem-se com uma leitura agradável.

Abraço Tag e tomei a liberdade de dividir este prazer de poder ter acesso de seus artigos!

http://www2.uol.com.br/omossoroense/mudanca/conteudo/talvani.htm

MAIS UM ARTIGO DO MEU PROFESSOR ONOFRE!!!

Esperanças idiotas

Onofre Ribeiro

Nos dois artigos anteriores, escritos na semana passada, questionei o debate político que, em tese, estaria se abrindo no Brasil depois da crise política iniciada em junho.
Foi só um sonho de verão. A CPI do Mensalão, morreu de morte matada.
As CPIs dos Bingos e a dos Correios vão se desmilinguindo ano afora.
O pior mesmo da crise política é o cinismo. Nunca pensei ver em toda a minha vida tanto cinismo e tanta irresponsabilidade em níveis tão altos do governo, de partidos políticos e do Congresso Nacional.
Aliás, confesso que em certos momentos até tive esperanças de que esta mega-crise mudaria a cultura política do país. Quando vi Marcos Valério desmascarado diante de todas as câmeras de televisão brasileiras, tive esperanças.
Depois, quando vi o mega-publicitário Duda Mendonça ser entregue na bandeja por evasão de divisas e por lavagem de dinheiro oriundo de pagamento de dívidas do PT e do governo, também tive esperanças.
Quando descobriu-se o mega-mundo político e os esquemas de corrupção escondido atrás do sorriso enigmático do chefe da Casa Civil, deputado José Dirceu, tive esperanças.
Quando prenderam um petista no aeroporto com a cueca recheada de dólares ilegais, e ligou-se o seu nome a um líder parlamentar petista do Ceará, também tive esperanças.
Quando descobriu-se que o ex-ministro de Comunicação Social, Luis Gushiken comandava um mega-esquema de corrupção no Banco do Brasil e nos fundos de pensões das estatais, tive esperanças.
Quando as cartas foram caindo uma a uma atingindo parlamentares, tido como ilustres no PT, no PL, no PT, no PSDB, no PMDB e no PFL, tive esperanças.
Hoje, quando olho para tudo isso, vejo o quanto foram infantis as minhas esperanças.
A morte-matada da CPI do Mensalão mostrou a disposição do Congresso Nacional e do governo em defenderem as sobrevivências respectivas.
As cassações vão dar em nada porque o Congresso Nacional já percebeu que a sociedade brasileira cansou-se, na certeza de impunidade que cerca tudo o que aconteceu. Logo, por que sacrificar companheiros, se a sociedade é alienada? – perguntam os congressistas.
As duas CPIs em funcionamento estão contando tabela. Nem mídia boa dão mais! É tudo uma questão de tempo. Só de tempo até que tudo seja esquecido e volte a ficar tudo como dantes no quartel de Abrantes.
Até o deputado José Dirceu tem tudo para escapar. Preocupou-se no início, mas depois ficou light porque tem a seu favor até a cumplicidade do Supremo Tribunal Federal. Como tudo virou uma geléia geral, qualquer esperança é pura bobagem!

Onofre Ribeiro é articulista deste jornal e da revista RDM
onofreribeiro@terra.com.br

quarta-feira, novembro 23, 2005

Está aberto o debate no Brasil (2)

ESTE FOI E É MEU PROFESSOR DE JORNALISMO...
GRANDE ONOFRE RIBEIRO, BOA GENTE E INTELIGENTE PRA CARAMBA.
VALE APENA LER O ARTIGO DELE QUE PASSAREI A POSTAR DIARIAMENTE AQUI NESTE CANAL DEMOCRÁTICO!


Onofre Ribeiro

O Brasil assistiu em 1954 à longa agonia do presidente Getúlio Vargas, assolado pela oposição na época comandada pela União Democrática Nacional – UDN, partido político que representava a classe média urbana brasileira.
Tal e qual, assiste-se hoje à lenta e sofrida agonia do presidente Lula. Gostaria de traçar alguns paralelos, porque a História é cruel. Não se repete igual, mas repete sempre os comportamentos humanos.
Espero que o fim do presidente Lula não seja o mesmo. Pelo menos, fisicamente, porque o presidente Vargas pagou com a vida a sua crise, há exatos 51 anos.
O jornalista Carlos Lacerda usava com extrema maestria o chicote do jornalista, protegido pelo mandato de deputado federal pelo antigo estado da Guanabara.
As causas vinham de dentro do Palácio do Catete, a sede do governo, no Rio de Janeiro, capital da Guanabara e do Brasil. Lacerda acusava a existência de um “mar de lama” dentro do palácio, produzido por protegidos do presidente da República. Entre eles o irmão Benjamin Vargas e o chefe da segurança, Gregório Fortunato.
Por mais honrado que o presidente fosse e, sabidamente, era, acabou engolido pelas falcatruas palacianas. O estouro veio no momento em que o chefe da segurança decidiu por mandar assassinar Carlos Lacerda.
O atirador errou e acertou o major-aviador Rubens Vaz, da Aeronáutica.
A imprensa carioca fez do crime o escândalo do século. Getúlio Vargas, encastelado no palácio do Catete, acabou refém de uma apuração paralela que a própria Aeronáutica desencadeou sob o título de “República do Galeão”, sediada no aeroporto do Galeão onde as investigações se concentravam.
Quando deu por si, o presidente reconheceu a existência do mar de lama e, como se sabe, “saiu da vida para entrar na História”, com um tiro no peito.
O Brasil nunca mais teve estabilidade política desde então, exceto depois de 1985 e, particularmente, da Constituição de 1988.
Agora, o presidente Lula vive o mesmo drama. Dentro do Palácio do Planalto, em Brasília, há 1 mil quilômetros do Rio de Janeiro. Tudo começou com o assessor do chefe da Casa Civil, José Dirceu, que repetiu tal e qual as falcatruas de Benjamin e de Gregório Fortunato. De outra maneira, mas com o mesmo espírito infiel que rondam os porões palacianos.
Depois, dentro do Partido dos Trabalhadores, figuras próximas ao presidente não atiraram num major da Aeronáutica, mas alvejaram o país inteiro com indignidades absurdas.
E a “República do Galeão”?, perguntaria o leitor.
Bom, ela não está no aeroporto do Rio de Janeiro. Está no Congresso Nacional e tem três nomes diferentes: CPI do Mensalão(já falecida mas foi profundamente corrosiva), CPI dos Correios e CPI dos Bingos.
Por elas, transitam os personagens palacianos. Tudo à semelhança de 1954...!

Onofre Ribeiro é articulista deste jornal e da revista RDM
onofreribeiro@terra.com.br

sábado, novembro 05, 2005

KAJURU VEM AÍ!!!


Uma oportunidade única...

Kajuru vem para bater papo com a comunidade acadêmica, pois como ele diz, "Palestra é pra gente medíoocre como o Milton Neves".

Vai estar interessante pois ele está numa fase de análise de suas ações, mas continua desbocado!
Vale a pena e atenção, os ingressos são limitados. Vendas na Banca Dom Bosco, do Jeová e no D.C.E. da Ulbra de Ji-Paraná.

O evento é uma realização em conjunto dos Cursos de Jornalismo, Publicidade e Educação Física (Valeu Prof. Duda).

sexta-feira, novembro 04, 2005

NACEU O REBENTO!

MUITO HORADO ESTOU POR ESCREVER O PRIMEIRO EDITORIAL DO JORNAL DO CURSO DE JORNALISMO DO CEULJI/ULBRA. TÍTULO ACIMA E TEXTO ABAIXO...comentem ingratos!!!


Depois de muito trabalho e dedicação, finalmente sai à primeira edição do jornal impresso do Curso de Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná. Mas antes de contar sobre esta edição vale a pena lembrar o início de tudo.
O primeiro nome do Jornal foi “Santo de Casa”, que visava provar que é possível fazer um trabalho bom em nosso meio acadêmico. O trabalho foi iniciado pelo professor Santiago Roa Junior com a disciplina: Técnica de Reportagem, Entrevista e Pesquisa, onde fechamos à edição e só não foi para a rotativa. No outro semestre já com o nome da disciplina mudado pela nova grade curricular do curso, que passou a ser chamada de: Produção Jornalística – Jornal, a missão ficou com a professora Renata Garcia, que tocou brilhantemente o jornal Santo de Casa. Nesta segunda fase, a diagramação foi realizada, mas novamente problemas de força maior impossibilitaram sua impressão.
Na terceira vez, os acadêmicos da disciplina resolveram mudar o nome do jornal, pois o santo não estava fazendo o milagre completo. Foi então eleito o nome “Enfoque Universitário”. Sob comando da Professora Itazil Evangelista, os futuros jornalistas estarão realizando o sonho dos acadêmicos desses três semestres vividos na luta para imprimir o jornal do curso.
Muito foi opinado para fazer de qualquer jeito, em tamanha A4 com fotocópias, mas não é esse o propósito de nosso curso. Fazer por fazer, em cima da perna e de qualquer jeito não é o que queremos para nossos futuros profissionais, pois isso já é feito em muitos lugares do Estado. Mil vezes deixar de fazer mal feito e esperar para fazer bonito. Conseguimos e parabéns acadêmicos!
Esta edição também é especial, pois neste editorial fica a homenagem a colegas e amigos que foram chamados pelo Editor-Chefe do mais importante veículo de comunicação, que tem como missão reger nossas vidas e não precisou de mais do que uma edição. Esses amigos, Henrique e Adriana “Drika” estão sendo supervisionados de perto pelo professor Alex Oliveira Xavier “Mineiro”, nos dando força para atingirmos nossas metas. Como Deus sabe de nossas falhas, escolheu três colegas publicitários para que fizessem o planejamento e acima de tudo a boa apresentação de nossa imagem com o criador para o nosso dia D.
Enquanto isso vamos subindo degrau a degrau em nossa evolução espiritual e material. Vamos tocar firme, temos um grande mercado para conquistar e provar que a nossa profissão é a mais importante e a melhor profissão do mundo. Quem estiver duvidando, basta ficar atento aos nossos vestibulares e tenham a certeza que serão bem vindos!

domingo, outubro 30, 2005

OUTRA FACETA...



PRA QUEM NÃO SABE JÁ VIVI DE MÚSICA!!!
Mas agora como paladino da notícia, minhas aparições são mais raras.
Aqui flagrante da passagem de som com o Lopez, projeto do meu amigo, irmão e guitarrista Rodrigo Lopez, para o Rockinjipa.
Nessa eu uso Fender Jazz Bass/90. Nome: Etevaldo. Timbre: cavalo e com brilho fazendo "cau-cau". Cordas: Dadario véio de guerra.
Irei postar fotos do show, bastidores e fotos disputadas a tapa pelo fâ-clube de nosso baterista o Rubão!!! Aguardem.

Essa parte musical dedico ao colega e tchegádo Otaviano Costa (o da TV mesmo), que está matando a pau em Sampa com "Os Thomés" e o Buciollo na Bateria.

Agradecimentos para o Nil do Swing Country, foi meu luthier regulando meu baixo pro show, gente fina, toca muito, humilde e faz parte da facção dos "Tetas de Mula" (uma hora dessas explico).

Também dedico ao meu novo amigo de orkut, o Alex Gil, para vocês se lembrarem, ele é fundador e músico do Grupo Polegar: "Dá pra mim!!!" lembraram?, Anos 80 e 90 na veia!

Não posso esquecer do Samjazzy, Samuel (Ex-Fat Family) que agora cumpre uma importante missão em sua igreja em Ji-Paraná. Toca muito o Afro-brasileirão!!!

Reverências também a Ney Batera, toca muito e é gente fina, o único problema é o "Parmera" que ele torce!

E é claro que este espaço vai também para o meu professor de contra baixo Remy Giusti, hoje na Banda Olho Dágua no Paraná ao lado de outra lenda dos das bandas de bailes, Luís Carlos (ex-Banda Chama).

Aproveitando a deixa, comentem tá!
Abraços e bom Domingo!!!

quinta-feira, outubro 27, 2005

TRF-3ª Região diz sim ao diploma


Da Redação
O juiz Manoel Álvares e as desembargadoras Salente Nascimento e Alda Bastos, do Tribunal Regional Federal - 3ª Região, em São Paulo, votaram favoravelmente à exigência do diploma para o exercício profissional do jornalista. “Essa é uma decisão histórica”, disse Fred Ghedini, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo e vice-presidente da Federação Nacional de Jornalistas. Comemorando muito, o sindicalista disse que o voto de Álvares surpreendeu a todos já que este havia mantido a decisão de Carla Rister, datada de outubro de 2001. A sessão começou hoje às 14h20 e terminou por volta das 17h. Segundo Ghedini, o juiz retomou toda a lei da profissão, os decretos posteriores e argumentou que a lei é flexível e que não se choca com a exigência da Constituição que garante a liberdade de expressão. “O juiz Manoel Álvares entendeu que a liberdade de expressão e o regulamento do exercício do profissional de imprensa são duas coisas distintas”.
“Os três desembargadores fizeram um brilhante trabalho e souberam refutar a intenção de uma parcela do patronato de confundir liberdade de imprensa com esculhambação da profissão”, disse Aziz Filho, presidente do Sindicato no Rio, também presente à sessão, ao site do SJPMRJ. Para o presidente da Fenaj, Sérgio Murilo, a Justiça “teve o bom senso de reconhecer e resgatar o direito dos jornalistas e defender o direito da sociedade de ter um jornalismo de qualidade”.
Por quase três anos, o recurso impetrado pela Fenaj e pelo SJPSP tramitou no TRF-3ª Região. O relator Álvares foi pressionado por sindicalistas e jornalistas do País, que encaminharam telegrama fonado ao juiz manifestando preocupação com a demora na tramitação do processo. A Fenaj também intensificou a defesa da obrigatoriedade do diploma através de uma campanha, com a distribuição de camisetas, cartazes e adesivos, que ganhou o apoio de sindicatos do país.
Representantes das entidades jornalísticas percorreram juntos os 3 km entre o TRF e a sede do SJPSP, onde acontece no final da tarde de hoje a Plenária Nacional do Movimento em Defesa do Jornalismo, no Auditório Vladimir Herzog do SJPSP (rua Rego Freitas, 530, sobreloja, à 50 metros da Igreja da Consolação).
Tudo indica que a briga em torno do diploma deve acabar apenas no Supremo Tribunal Federal, que dará a última palavra sobre a questão.

terça-feira, outubro 25, 2005

CHEGA MAIS GALERA DO ORKUT!!!

Mais um dia e registro que ontem começou a 4ª Semana Acadêmica de Jornalismo e Publicidade do Ceulji/Ulbra, onde coordeno os cursos de Jornalismo e Publicidade.
O evento está muito legal, pois ao invés de palestras estamos realizando uma oficina de Assessoria de Comunicação com o jornalista Fredy Perillo.
Hoje a tarde ministrei uma oficina de Produção de TV Comunitária, foi bom, pois os interessados foram, ganhei o dia!!!

Bom, no mais deixo as boas vindas para os amigos do ORKUT, para comentar as idéias ou artigos postados neste blog.

Amanhã tem mais, pois to indo para o segundo dia de oficina na semana acadêmica.

segunda-feira, outubro 24, 2005

... e Santiago criou um Blog!!!

Depois de apanhar da internet, finalmente estaremos mais próximos para comentarmos coisas úteis e inuteis sobre tudo que me interessa, afinal o blog é meu né?

Mas caro internauta, aos poucos estarei passando situações e comentando assuntos das seguintes editorias: Comunicação Social, Música, Esportes e conforme a coisa for engrenando outros temas serão amplamente ou superficialmente "cutucados" neste espaço.

No mais, sintam-se em casa e já vou pedindo desculpas de erros de digitação, pois quando vem a inspiração digito rápido que chega a sair fumacinha do teclado e as vezes a vista cansada nos trae, e tem mais, não posso pagar ainda um revisor!

Inté meu povo!!!
Este artigo foi publicado em alguns sites corajosos e sem rabo preso no dia 19/05/2005, época em que rolou uma censura aos meios de comunicação aqui em Rondônia!

COINCIDÊNCIA E PAVOR

Depois do gostinho de chumbo imposto pelo Tribunal de Justiça (TJ), algumas coincidências colocam a gente pra pensar. O nome TJ, ou seja, uma abreviação dessas duas palavras, também deu nome ao telejornal apresentado pelo opinativo âncora Boris Casoy. Isso ainda no século passado no SBT, pois hoje ele está se segurando na Rede Record. Poucos sabem que tal apresentador era uma espécie de “Bate-pau” dos militares nos tempos da ditadura e que andava infiltrado no meio da imprensa atuando como informante dos tais insurgentes jornalistas.

Tal semelhança da sigla TJ, de onde partiu uma censura da notícia da denúncia do Governador Ivo Narciso (olha outra coincidência) Cassol, nos remete ao passado recente, aliado ao esquecimento total de tudo, onde Casoy pousa hoje como célebre herói da formação de opinião como jornalista. Inclusive a Rede Record divulgou as tais gravações de Cassol e Casoy questionou o porquê do Governador ter revelado somente agora as fitas. Isso foi respondido na coletiva do governador em Rolim de Moura, onde Ivo disse ter se preparado para um momento oportuno, buscando mostrar outro lado da moeda, pois desde que assumiu o cargo máximo do executivo estadual, já sofria pressões de legisladores que estava em estado fetal. Foi deixado claro que cada um luta com as armas que tem.

Agora o que não pode acontecer é que Gabriel Garcia Marques saiba das peripécias de seu xará. O grande escritor colombiano, que ainda lúcido vive o drama de um câncer linfático, é autor de obras que mudam todo o dia a vida de várias pessoas para o bem, por meio de sua escrita. Se ele soubesse que existe um Gabriel Marques, que por meio de sua escrita fez voltar o fantasma da censura em pleno ano de 2005, anteciparia o encontro celestial do Gabriel Marques do bem.

Nesta ocasião, o que podemos aproveitar para que o Gabriel Marques local sobre os escritos de Gabriel Garcia Marques, é um trecho do seu poema, Carta aos Amigos, onde ele começa assim: “Se por um instante Deus se esquecesse de que sou uma marionete de trapo e me presenteasse um fragmento de vida, possivelmente não diria tudo o que penso mas em definitivo pensaria tudo o que digo. Daria valor às coisas, não pelo que valem, senão pelo que significam”.

Outra coincidência é o complemento do nome do Desembargador que censurou a fita da discórdia. Gabriel Marques de Carvalho, ou seja, tipo de madeira, cuja preservação é à base de óleo de peroba. Parafraseando Casoy – “Isso é uma vergonha!”.


Santiago Roa Junior é Radialista, Jornalista Graduado, Especialista em Docência Universitária, Professor de Comunicação Social e é apresentador da Rede TV de Ji-Paraná. Contato: santiagoroa@yahoo.com.br