*Editorial do Diário da Amazônia de 12.05.2010, escrito por Santiago
Dunga com jeito de Zangado...
Os torcedores brasileiros ficaram frustrados com a escalação da Seleção Brasileira de Futebol que arruma as malas para a Copa da África. As malas citadas na frase anterior, tem duplo sentido sim, conforme a bronca da imprensa esportiva e dos amantes da paixão nacional que é o futebol.
O conto de fadas Branca de Neve, compilado dos irmãos Grimm, nos remete a fazer um breve estudo sobre a origem do apelido do técnico Carlos Caetano Bledon Verri, que é conhecido mundialmente por “Dunga”, o único dos Sete Anões que não tinha barba e nem falava. Ele falou pouco e agiu. Para muitos torcedores ele agiu como o Soneca, por ter dormido e não ter chamado Ganso para o meio campo. Agiu como o Dengoso, por não perdoar os chapeuzinhos que levou de Ronaldinho Gaúcho no Grenal de sua despedida, quando ainda corria pelos gramados. Ficou como o Feliz, pois deliciou-se com o prato frio da vingança. Corre riscos de gerar uma epidemia contrária na opinião pública, que lhe obrigará a dizer que está gripado e dentro do quarto de hotel como o doente crônico do Atchim. Mas mesmo assim, espera-se que tenha sorte, para fazer jogadas e armar o time como o mais experiente dos anões, o Mestre.
O fato de ter ignorado Neymar e sua ótima fase, de ter estranhamente chamado Grafitte, que em 2009 jogou muito, insistir em Felipe Melo, Gilberto Silva e Doni, deixando de fora Pato, o goleiro Victor ou mesmo Júlio Sérgio e outros nomes que encheriam esta página, faz com que o torcedor sinta calafrios em pensar em jogar contra Coréias da vida e, principalmente contra potências européias. Mas acende-se uma luz no fim do túnel, com a lista de sete suplentes que soma-se a 30 atletas, para então peneirar para os 23 que vão a Copa. Aí ele tortura chamando: Diego Tardelli (Atlético-MG), Ganso (Santos), Carlos Eduardo (Hoffenheim-ALE), Marcelo (Real Madrid-ESP), Alex (Chelsea-ING), Ronaldinho Gaúcho (Milan-ITA) e Sandro (Internacional-RS).
Dunga... não maltrate os quase 200 milhões de técnicos de futebol brasileiros!
Um comentário:
ameiii seu editorial tá muito bom...
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