VIDA DE MÚSICO - PARTE 1:
Tocar na noite é uma valoriza e
desvalorizada profissão. Mas só quem é músico sabe a necessidade de ter que
tocar. Músico parado é um ser que sofre.
Ficamos vagando de pub's e
barzinhos em busca de canja para matar a vontade.
Eu vou e curto com a melhor
música que eu executo, ou que realmente possa me entregar naqueles míseros
minutos de glória e de relação bicho homem com o instrumento. Alguns neófitos
não entendem ou distorcem essa busca, mas enfim... Dar canja também é um auxílio
para ajudar o colega que corre para um xixi, fumar um cigarrinho ou dar uns
amassos na namorada.
Mas o que eu quero perguntar é o
seguinte: Porque que o musico canjeiro que vai tocar Reggae, depois de vir
embalado pela noite, escolhe as mais chatas e arrastadas do mundo de Jáh?
Passei por um momento engraçado
esses dias... Como contra baixista é raro aparecer um abençoado que toque o instrumento.
Sempre tem guitarrista, cantor e alguns bateristas. E lá vieram amigos queridos,
que ao ler vão rir, dar a canja da noite com o maldito Reggae... A música mais
arrastada, e executada de forma lenta e que nunca acaba...
Eu esbravejei:
– Me chama pra fumar também, pra
entrar na vibe, pois essa porra ta virando
um mantraaaa!!! Nunca acabaaaa!!!
Nada contra o Reggae, mas tem uma
penca de Reggae chato pra cacete, e aquele ‘Tchéc... (pausa de 3 segundos) Tchéc...”
e meia dúzia berrando num microfone querendo ser Shaba Ranks com Bob Marley e
na pose do Chorão do C.B.Jr.
Vida longa ao Reggae, mas só os legais...
2 comentários:
Porra, é isso mesmo que acontece, mas como eu já sou um nojo, não posso dizer essas coisas que vão achar que é cuzãozice minha, mas você tirou as palavras da minha vulva!
eu acho a mesma coisa mas nao posso dizer, que já sou um nojo, vão achar que é cuzãozice minha, mas você tirou as palavras da minha vulva!
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