quinta-feira, março 29, 2012

ARTIGO - "Sei que não estou perdendo tempo..."


SEI QUE NÃO ESTOU PERDENDO TEMPO...
Ilustração da Teoria do Espelho do Jornalismo - Fonte: Midiatismo

Ao voltar à docência no Ensino Superior, no curso e Comunicação Social: Habilitações de Jornalismo e Publicidade ouso dizer que Rondônia é um laboratório, e que por aqui tudo é aceito como produto midiático. Tanto aceita, que mesmo com meus diversos defeitos, como por exemplo, equívocos de concordância verbal pelo meu sotaque do sudoeste do Paraná e outros mais, atuo no mercado sabendo que não sou a oitava maravilha do mundo. Saliento mesmo assim que não faço algumas coisas que do plano espiritual dão força para que a matéria que descansa nas catacumbas fazem Roquete Pinto, Chateaubriand, Lasswell, Lazarsfeld, Marconi, Landel de Moura, Paulo Francis, Flávio Cavalcanti e tantos outros monstros e cientistas da comunicação se debaterem freneticamente.
O debate em sala de aula sobre linguagens nos veículos de comunicação se estendeu. As formas de aplicação conforme o tipo do veículo espero que tenha sido assimilada pelos futuros colegas, mas hoje cedo tudo foi para o ralo quando eu dirigia rumo ao trabalho ouvindo rádio. Sei que isto é passageiro, no entanto, faço a minha parte e creio que a geração vindoura não terá a preguiça de reescrever textos.
Uma regrinha básica é não aproveitar o áudio de uma matéria de TV no rádio, pois gera o risco de chocar a linguagem. Por exemplo, se na TV o repórter fala ao cobrir uma exposição sobre a beleza de uma pintura, o texto pode ser mais ou menos assim: “- A beleza da tela e o estilo do pintor conquista o público presente”. A cena apresentava as cores, o local do evento e as dezenas de pessoas paradas. Então para o rádio deveria ser assim: “- A tela que leva o nome da Ferrovia Madeira Mamoré, apresentou tons metálicos que remetem a lembrança de uma locomotiva com variações de cores do marrom até preto que retrata o combustível da época o carvão, fazendo com que dezenas de pessoas parassem de frente a obra, para admirar o estilo do pintor”. Na forma da redação de rádio deveria ser assim, com suas devidas sinalizações:

“- A TELA QUE LEVA O NOME DA FERROVIA MADEIRA MAMORÉ,/
APRESENTOU TONS METÁLICOS/
QUE REMETEM A LEMBRANÇA DE UMA LOCOMOTIVA.//
COM VARIAÇÕES DE CORES DO MARROM ATÉ PRETO/
QUE RETRATA O COMBUSTÍVEL DA ÉPOCA O CARVÃO,/
FEZ COM QUE DEZENAS DE PESSOAS PARASSEM DE FRENTE A OBRA,/
PARA ADMIRAR O ESTILO DO PINTOR.//”

Mas que tudo vá para o ralo dos quintos novamente. Ouvi hoje: “O bandido caído aqui... (repentinamente na mesma matéria) foi trazido aqui para o Pronto Socorro... (muda a voz da locução) Positivo, a vítima sofreu o atentado (segue a explicação do policial e do nada, outro pulo de locução com a assinatura do repórter). O plural também manda sinceros abraços. “Os dois acusado”, “Os suspeito foi presos” e por aí vai. Fazer, ser, viver comunicação dá trabalho e enquanto a renovação não acontece, ficamos fadados a ter o ouvido transformado em latrina diariamente.
O espaço deste diário virtual, meu humilde blog, é meu trombone! Que seja útil para alguém, pois continuo lendo, investindo e crendo na melhoria da qualidade jornalística, principalmente no rádio, veículo que tanto amo e que iniciei minha carreira.

quinta-feira, março 15, 2012

MÔNICA SANCHES EM PORTO VELHO


BOLSAS
Um mundo desvendado pelo bom gosto
Com essa proposta que a franquia Mônica Sanches se instala em Porto Velho neste mês

Baton, carteira, chicletes, documentos… Tudo tem um destino, o interior de uma bolsa! Acessório indispensável para as mulheres, por ser prático e charmoso. Está presente na vida de todos aqueles que precisam de seus pertences a qualquer hora, em qualquer lugar. Mas como será que foi o início deste hábito?
A incerteza sobre o surgimento, não está embasado em nenhuma teoria única e verdadeira, no entanto ma coisa é certa, a necessidade veio do tempo das cavernas. É bem provável que o primeiro modelo foi feito com pele de animais caçados e tinha como principal função, facilitar as viagens dos povos nômades.
O tempo passou e os modelos evoluíram. As mudanças foram nos tamanhos, tipos de materiais, enfeites, alças, bordados e cores. Uma verdadeira representação do que acontecia historicamente no mundo. Hoje em dia não é diferente. A Internet nos possibilita buscar rapidamente “aquela bolsa desejada”. Várias marcas surgiram ao longo dos tempos, muita valorização nos preços e para combater isso a pirataria, mesmo assim, a vontade de ter uma bolsa de ótima qualidade aliada a uma marca era maior. Com isso teve gente que levou a sério esta vontade.
No Brasil, marcas pipocam pelas vitrines, marcas famosas crivam napas falsas. Na busca por um custo benefício correto e com ótimo gosto, uma empresa brasileira quebra paradigmas e cresce por ser leal junto à clientela. No início dos anos 90 uma empresa uniu a vanguarda da Europa com a sensualidade brasileira. O nome da marca, Mônica Sanches, traduz essa fusão. A missão da empresa que hoje conta com dezenas de lojas e franquias pelo Brasil é oferecer um produto moderno, original, de qualidade e bom gosto, para mulheres elegantes e inteligente.
Porto Velho
Em Porto Velho, o público se prepara para o dia 11 de abril, pois a marca se instala na capital de Rondônia no Porto Velho Shopping. O público já aguarda. “Conheci a marca em Manaus e agora fica mais fácil, pois gostei do que vi e meu bolso também”, comenta a professora universitária Silvana Carla. “Procurando modelos e novas tendências, conheci o site e agora sabendo que a loja vem para cá, não perderei a oportunidade de ver de perto, pois adorei a loja virtual”, comenta Lucia Machado, empresária.  
História
Desde o Egito antigo existem o registros do uso de bolsas ornamentadas, inclusive com fios de ouro. No século 14 é que os registros marcam a difusão das bolsas. Até o fim da Idade Média as bolsas variavam de formas e gostos com tamanhos, ornamentos e capacidade interna peculiar a cada sexo. Os homens também são público alvo desta forma de comportamento. As bolsas masculinas, maiores que as femininas eram geralmente feitas de couro, peles, tecidos ornados com franjas, pingentes, bordados em fios de ouro, prata e pedrarias. Algumas bolsas chegavam a custar mais caro do que o ouro da época. Nada mudou! As pochetes eram pequenas e chatas, presas bem rentes a cintura. Já os sacos eram maiores e suspensos por longos cordões, muitas vezes chegando abaixo do joelho.
Certas bolsas “especiais” tinham o objetivo de carregar itens como remédios, tabaco, rapé, chaves, leques, escovas de cabelos e algumas foram desenhadas para armazenar relíquias e livros de oração, conhecidas como bolsas relicário. No século XV as bolsas ainda continuavam a ser usadas suspensas pelo cinto tanto por homens como por mulheres. Na versão feminina era chamada de escarelle (palavra francesa escar, que significa avarento). Na versão masculina, estilo à bolso (um modelo retangular) e à esmoleiro (trapezoidal ou quadrada).
A prática medieval de dar esmolas deu origem a uma bolsa chamada Almoniere. Ela foi usada predominantemente nas Cruzadas, continuando no período Gótico e na Renascença. Designada para carregar moedas de ouro, foi dada pelo clero a membros das Cruzadas. Foram confeccionadas em seda, linho, veludo ou em couro, suspensas na cintura por cinturões ou cordões.
Hoje o ter, usar, possuir e varias os diversos modelos de bolsas, faz parte do comportamento e das exigências estéticas do dia a dia. Quem não está acostumado, que se acostume, pois uma bolsa pode abrir caminhos.