quarta-feira, setembro 27, 2006

DEBATE MEIA-BOCA E TRANSMISSÃO 1/4 DE BOCA

Quem parou para assistir o sofrível debate dos candidatos ao governo de Rondônia sofreu duas vezes.

SOFRIMENTO 1
Primeiro sofrimento foi ver o jogo de compadre de alguns candidatos e a falta de poder de oratória de outros. O Amir Lando não soube dizer quantos benefícios trouxe para o Estado. O Cassol levantou a bola para ele matar no peito e chutar no ângulo, mas a Rainha da Inglaterra não soube o que fazer.
A gravata do Adilson Siqueira estava torta e esmilinguída. Ninguém fez nada pelo pobrezinho soldado de Heloísa.
Fátima tava até chique de escova no cabelo, mas precisa de uma fono urgente, pois a taquara rachada na hora em que fala dói no ouvido. Está provado que enaltecer a fala não é gritar.
O Camurça com cara de poucos amigos tentou bater no Cassol, mas não conseguiu. A política ensina que se é para dar paulada, que acerte na testa, pois ficar nas canelas é puramente "ai,ai,ai" e não muda nada.
O Ivo Narciso Cassol, sem chapéu parecer sansão sem cabelo. Foi o mais ligeiro de todos, mas ainda não engulo o terrorismo contra o Bispo. Isso fez que qualquer tentativa ficasse apagada.

SOFRIMENTO 2
A transmissão da Globo de Porto Velho foi digno de apresentar em aula de telejornalismo, no quesito, "Como não fazer transmissão de um debate!".
Os vacilos de corte de imagens foram grotescos. O operador de câmera ou estava com mal de Parkinson ou numa canoa.
O pobre mediador, Wilson Kirch quando ia sortear o candidato ou pergunta, saia literalmente do enquadramento e o operador de câmera não se tocava em dar um zoom out e o controle mestre pelo jeito não orientava nada.
Nas horas em que saia a imagem do candidato Adilson Siqueira para o candidato Ivo Cassol, não havia corte. Se fossemos esperar uma pan de uma pessoa para o lado, seria uma forma de corrigir o vacilo da mesa de corte, mas o cinegrafista conseguiu mover a câmera em diagonal, tremendo e fora de quadro.
Nas voltas dos intervalos, o operador de grua ficou naquela, de vou ou não vou e tremia a imagem.
O mediador também deveria assistir o Domingues Junior, da Rede TV, pois não é necessária a rispidez que foi imposta. É possível fazer uma mediação de forma harmoniosa e sem parecer um inquisidor.
É ruim heim!
Isso tudo não são observações inéditas, pois isso direto acontece nos telejornais, além dos erros do operador de VT.
Só para lembrar, sou telespectador, já liguei reclamando e a resposta foi capenga, entendo da área e me dou o direito de criticar pois dói o olho em assistir uma emissora que preza tanto pela padronização. Quem duvída, basta dar um pulo em Cuiabá e conferir, pois a Rede Amazônica peca e muito neste quesito.
Não vou culpar todas as pessoas que trabalham, pois falei com muitos deles e as condições de equipamentos são tristes nas emissoras.
Do fundo do meu coraração, espero que a coisa melhore, pois assisto muito a Globo e fico chateado com falhas desse tipo, em programação simples.

Gostem ou não gostem, falei, o Blog é meu e a linha editorial é independente.

Agora vou me preparar para tomar meu chá!!! Hoje é dia de disciplina...

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