segunda-feira, abril 27, 2009

SINJOR – O EXEMPLO QUE NÃO FOI DADO


AMIGOS E COLEGAS JORNALISTAS...
NÃO SOU SINDICALIZADO ATÉ HOJE POR MOTIVOS PRÓPRIOS 
COMO: NÃO SER OBRIGADO; NÃO COADUNAR COM A VELHACARIA 
E AÇÕES OBSCURAS OU ENTENDAM, MAL ORGANIZADAS 
COMO AS ELEIÇÕES REALIZADAS NA ÚLTIMA SEMANA. 
FALO COM PROPRIEDADE, POIS FUI TESTEMUNHA OCULAR E UM DOS POUCOS A COBRIR O EVENTO ATÉ SUA APURAÇÃO!

O JEITO JOÃO SEM BRAÇOS VENCEU EM SUA MAIORIA A DESCONFIANÇA ATÉ DO PRESIDENTE DA COMISSÃO QUE FOI VOTO VENCIDO POR MEIO DE UM DEMOCRACIA ESQUISITA QUE FOI EXECUTADA NOS BASTIDORES DE UMA ELEIÇÃO PARA UMA ENTIDADE QUE ATÉ HOJE POUCO FEZ PELA CLASSE. 
TEMO QUE CONTINUE ASSIM E ESSA HISTÓRIA AINDA NÃO ACABOU, 
POIS NUNCA VÍ ELEIÇÃO COM CÉDULAS DISTRIBUIDAS UM DIA ANTES,
VOTOS COLHIDOS UM DIA ANTES DO DIA DA VOTAÇÃO E
PESSOAS COM NOME NA LISTA DE APTAS A VOTAR E IDENTIFICADAS APENAS COM NOME, RG E CNH. NADA DE CARTEIRA DA FENAJ! ESQUISITO E NÃO ENTENDI... 

COMO NÃO SOU SINDICALIZADO APENAS USO ESTE MEU ESPAÇO PARA DIVULGAR, QUESTIONAR E TENTAR ENTENDER ESSE PROCESSO DE EXERCÍCIO DA DEMOCRACIA.

FUI INCENTIVADO PARA SINDICALIZAR-ME PARA PODER EXERCER A OPOSIÇÃO SADIA EM RELAÇÃO A BUSCA DE QUALIDADES PARA NOSSA CLASSE, EXERCER MEU PAPEL COMO INTEGRANTE SINDICAL DA CATEGORIA, 
MAS CONFESSO QUE VÁRIOS COLEGAS DERAM MAU EXEMPLO, 
SEGUINDO A VONTADE DE INTERESSES SOMBRIOS 
E NÃO PENSANDO NA LUTA QUE TIVEMOS PARA NOS GRADUAR, 
A FIM DE TERMOS O "DIREITO" DE EXERCER NOSSA FUNÇÃO.

COLEGAS FORMADOS... NÃO ENTENDI ESSA!

A SEGUIR DE FORMA BRILHANTE, O JORNALISTA E BALUARTE CIRO PINHEIRO ESCREVE MAIS UM CAPÍTULO DESSA HISTÓRIA 
QUE IRÁ SE ARRASTAR POR MAIS DOIS ANOS...

TERIA IMENSO PRAZER DE QUEIMAR MINHA LÍNGUA (MEUS DEDOS NESTE CASO), POIS TERIA A CERTEZA QUE A NOSSA SOFRIDA CLASSE 
SERIA BENEFICADA SEM MALANDRAGEM E SEM MÁ FÉ!

ENQUANTO ISSO, BOA SORTE AO NOVO PRESIDENTE QUE ATÉ ENTÃO NÃO O
CONHECIA COMO JORNALISTA, TINHA OUVIDO FALAR DELE COM ADVOGADO.

SINJOR - O EXEMPLO QUE NÃO FOI DADO

Nós, jornalistas, temos a mania de criticar os outros querendo fazer crer que somos pessoas isentas de erros como entes comuns que somos. Devemos criticar, sim, mas nunca pensando que estamos acima do bem e do mal. Acontece, no entanto, que nem sempre o bom exemplo é dado o que nos tira o direito de cobrar dos outros a postura que consideramos corretas, atitudes que achamos perfeitas. Um exemplo: sexta-feira aconteceu a eleição da diretoria do Sinjor (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Rondônia), entidade que ajudei a fundar e que presidi (como interventor eleito) em um momento de atrapalhação por conta de administração mal conduzida. Fui convidado para fazer parte da comissão eleitoral e, recusei, no inicio, já prevendo o que viria acontecer no decorrer dos trabalhos, mas atendendo a insistência de colegas, resolvi permanecer. Aqui pra nós, minhas previsões aconteceram. Fiz parte da comissão composta de três pessoas e durante o processo da eleição todas as minhas opiniões, meus protestos, foram rechaçados, sem discussão tranqüila, consideradas (minhas opiniões), voto vencido e por isto indiscutíveis. Perdi todas e a eleição foi realizada, apesar dos problemas e, também, do desinteresse do eleitorado. O que aconteceu: foi considerado válido (com minha opinião contrária) o voto vindo do interior, de forma irregular, a maioria sem cópias de documentos, aberto, por fax, quando o estatuto da entidade determina que o sigilo do voto seja assegurado. Mas a comissão, com dois votos contra um, aprovou. O que deu: a chapa vencedora perdeu na capital mas teve quase a totalidade dos 50 votos do interior, por conta da campanha realizada pelo candidato vencedor, que começou cedo (mais esperto) e que teve todas as facilidades graças às bênçãos da atual presidência do Sindicato, que permitiu a distribuição, antecipada, de chapas (modelo), a maioria usadas para o voto, quando o correto seria a chapa única (oficial), com assinatura da comissão eleitoral, como em qualquer eleição. Houve protesto durante a apuração mas a comissão não levou em consideração e aprovou tudo. Muitas outras coisas estranhas aconteceram e em alguns instantes pensei em renunciar, mas decidi que seria pior. Nunca fiz isto. Fui até o fim, “conquistando” a antipatia dos vencedores e a desconfiança dos perdedores. Espero o perdão dos colegas por estar levando ao conhecimento do público as nossas mazelas, mas é preciso que os nossos leitores saibam que como pessoas comuns não somos mais nem menos do que os outros. Mesmo considerando isto, devíamos dar o bom exemplo para, desta formar, termos condição de condenar, de denunciar a corrupção dos políticos, “vitimas” preferidas para nossas criticas. Nada tenho de pessoal contra nenhum dos candidatos. O que quero é que o Sindicato seja bem administrado e que recupere a credibilidade como instituição de respeito. É isto o mais importante. Uma eleição limpa, honesta e com base nas normas legais é o que eu queria. Isto não aconteceu, para tristeza dos outros que, também, assim pensavam. 

Fonte: Ciro Pinheiro


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