Missa Leiga
Por força das circunstâncias, assisti a algumas missas neste frio mês de junho, aqui
Não sou um católico praticante, como já disse neste nobre espaço. No máximo, posso me considerar, assim como o presidente Lula, um 'caótico'. Sou daqueles que só vão à igreja em casamentos, batizados e missas de sétimo dia.
Desde criança, sempre achei a missa algo bem enfadonho. Mesmo depois que os padres deixaram de rezar em latim e começaram a falar aquele português com sotaque italiano (o que deu quase no mesmo), o tempo demora muito a passar até esperado "ide em paz e que Senhor vos acompanhe".
Sei que há por aí os carismáticos, cujas celebrações parecem ser bem mais animadas. Mas não tive sorte de assistir a nenhuma delas. Só compareci às missas tradicionais. E estas precisam melhorar.
Três providências simples, bem simplezinhas mesmo, poderiam tornar esse culto um pouco mais agradável. A primeira, que os padres definitivamente passassem a falar em Português na hora do sermão e homilia, traduzindo para uma linguagem coloquial as metáforas do Evangelho.
Outra medida fundamental seria formar um coral em cada igreja. Não deve ser difícil achar meia dúzia de pessoas afinadas em cada paróquia para que os hinos religiosos nos enlevem, em vez de nos punir pelos nossos pecados.
Acho louvável a boa vontade e desinibição das senhorinhas que puxam as canções sacras enquanto o sacerdote prepara-se para a comunhão, por exemplo. Mas um coral afinado, com um órgão acompanhando, soaria bem mais agradável aos nossos ouvidos.
Seria, ainda, indispensável colocar um coroinha na frente do altar com três placas na mão: na primeira, estaria escrito "de pé"; na segunda, "de joelhos"; e, por fim, "sentados".
Assim, haveria mais harmonia entre os fieis na hora das diferentes liturgias. Vocês já repararam que durante a missa inteira ninguém se entende? Enquanto uma parte do público ajoelha, outra se levanta e uma terceira acaba ficando sentada. É sempre assim.
Eu costumo acompanhar as mais velhinhas de véu, no banco da frente. No entanto, mesmo elas de vez em quando falham. Já me flagrei em pé junto com mais duas delas, enquanto todo o resto do público estava sentado. Só eu e elas, ali, estáticos, igual a um trio de valetes.
Creio que se essas singelas sugestões fossem adotadas, talvez a Igreja Católica recuperaria os seguidores que a estão trocando por cultos mais animados, com música, dança e até shows de exorcismo no palco, digo, no altar, ao vivo e a cores.
Não espero que os católicos cheguem a tanto. Mas uma pequena "direção artística" já ajudaria bastante.
Obs: O título desta crônica é uma lembrança à peça Missa Leiga, escrita pela teatrólogo Chico de Assis. Encenada na época da ditadura, pode ser considerada uma das mais brilhantes peças da resistência democrática.
Ilustração: Sérgio Papi.
2 comentários:
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