Meu querido blog, que é um diário digital. Lê quem quer e isso não é um veículo de Comunicação Social!
São tantas palavras que surgem pra começar este texto, pra tentar achar o termo ideal, ou a frase que apresente meu real sentimento a experiência vivida hoje. Na condição de Jornalista, sendo Assessor de Imprensa de um órgão público, vi pelo fato de ter informação privilegiada, como por exemplo, participar em dois dias mal dormidos, mal alimentado e de forma desconfortável, parar para ver o final de uma novela.
Vamos aos nomes aos bois. A Greve da Polícia Militar em Rondônia, que pela segunda vez deixa a mim e todos os que lêem este texto agora desguarnecidos de segurança. É ilegal! PM não pode perante a constituição que foi rasgada e com seus pedaços virou palanque para político agitador. Entendo as mazelas da classe e os pedidos são necessários, pois a ótima Polícia Militar do Estado é destaque nacional em suas ações, mas apresenta uma fragilidade de seguir argumentações que são barradas no momento encefálico que pede compreensão e paciência, pela paz e pelo juramento feito pelos profissional da Segurança Pública de Rondônia.
Oro e agradeço não ser vítima de nada até então, pois a Polícia Militar faz uma greve ilegal...
O dia de hoje, dia das mães, que planejei em curtir com minha amada, enteado, de prazer em família foi vetado pela ação arbitrária de uma classe que protesta de forma diferente, com arma na mão!
O governo do Estado aberto ao diálogo evitou ação de confronto para que policiais não atirassem em policiais. Só pra situar e parafrasear o jornalista Alessandro Lubiana, que hoje tuitou ao assim: "Se em greve de Professores a PM combate com bala de borracha e cacete, na greve da PM quem vai descer o Bambú neles?". Pararam pra pensar que nunca na história da ética se viu algo desse porte?
Voltando a reunião... vi um oficial da PM dar uma aula de matemática financeira aos manifestantes, que provam que não entenderam. Ladeados e apadrinhados por um Deputado Estadual que saiu da reunião com o rabo entre as pernas, ao pegar o microfone no final de tudo, fez o favor de distorcer e politicar as vitórias conquistadas na mesa de negociação.
Ainda bem que Rafinha Bastos, hoje o homem mais influente do Twitter no mundo, nos chamou apenas de feio e não disse que nós não sabemos votar. Pois o político que não cito, foi o único aplaudido pelos manifestantes, enquanto os outros políticos, advogado e promotor não. Mas há uma explicação técnica da Ciência da Comunicação no que tange a oratória e a retórica. Público culto ouve, inculto aplaude na primeira chance. Cito agora o nome dos políticos ponderados: Mauro Nazif, Valdir Raupp, Epifânia e Valter Araújo em vários momentos deram show de diplomacia e ligaram o extintor para apagar o fogo. Pois me entristeço que teve gente que jogou querosene no fogo que já era apagado.
Pergunto-me. Será que os representantes da classe não dão conta de seus clamores, pra ter que ficar a mercê de um cidadão da Bahia, que fez questão tumultuar em suas palavras as conquistas de um dia inteiro e outro de Roraima que incitava o ridículo e foi colocado em seu lugar na reunião, pelo Procurador Geral do Estado feito menino buchudo. Somos de Rondônia e exigimos respeito!
Final do dia... interminado... pelo jeito vou dormir com a dúvida e com a indignação de ver uma classe que é paga por nós, para nos proteger, sendo dirigida e dominada por uma líder que tem seus predicados, não posso desmerecer... no entanto luta pela liberdade do seu amor e não apenas o militante, ladeada por pseudos candidatos, politiqueiros e agitadores que pregam o fim da paz e da ordem.
Podem até discordar do que escrevo, pois esta é a beleza da democracia, mas é o que eu acho...
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