quinta-feira, janeiro 03, 2008

JORNALISTAS TURISTAS Cap. 5 - Belezesas do Paraná e Santa Catarina

JORNALISTAS TURISTAS
Cap. 5 - “Belezas do Paraná e Santa Catarina!”
Por: Santiago Roa Junior e Luciane Machado


27 e 28 de Dezembro de 2007.
Depois da etapa de visitas aos parentes e comer muita polenta e salame, rumamos para a região fria do Paraná, seguindo a rodovia para o interior de Santa Catarina. Saímos de Pato Branco, passamos por Mariópolis, Clevelândia e finalmente Palmas.
Antes de cruzar a divisa com Santa Catarina, uma bela imagem de progresso e utilização inteligente dos recursos naturais visando ter energia com preservação do meio ambiente.

Usinas Eólicas
No horizonte, aqueles enormes cata ventos, que de longe parecem pequenos, mas ao se aproximar dá para notar o tamanho de cada máquina daquelas. O vento forte da região garante força para girar as pás dos mais de 20 cata ventos que geram energia para a região.
Nós e um monte de turistas argentinos e paraguaios paramos para tirar fotos e comprar souvenires na lojinha que margeia a BR. Além de comprar um mini-cata vento de madeira, ali pudemos matar a vontade de bombom recheados com licor e outras guloseimas características do Sul.

Chegamos a Santa Catarina
Com mais de 2 mil quilômetros percorridos, nenhum posto de Polícia Rodoviária Federal (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e nem Polícia Rodoviária Estadual (Paraná), Policia Nacional (Paraguai), havia nos parado. Foi entrar em Santa Catarina que a Blitze nos pegou.
Ao receber o bom dia do Patrulheiro, recebi o pedido para abrir a porta malas do carro. Desci com o mais simpático sorriso no rosto e pensei: “Vão implicar com as muambas do Paraguai!”. Nada disso, pois a pergunta era se estávamos levando algum produto de origem animal. Disse ao homem da lei que havíamos consumido todos os salames e queijos. Na verdade ele ficou com pena de desmanchar a “mudança” na porta malas e mandou-nos seguir viagem.

Treze Tílias
Desde que havia assistido a novela Ana Raio e Zé Trovão, na extinta TV Manchete, fiquei com a curiosidade de conhecer a cidade catarinense de Treze Tílias. Desviamos a rota das praias e fomos até a pequena cidade onde a maioria dos moradores são descendentes de Tiroleses, ou seja, Austríacos. Lá o idioma oficial é o Alemão e arquitetura nos remete a uma cidade européia. Pensei que veria um monte de gente vestido com as roupas típicas fazendo coisas comuns, como ir ao banco, varrer a rua e etc.
Não vimos isso então procuramos um restaurante típico, lá todo mundo vestidinho a caráter nos recebendo no tradicional “Randlechof” (nome do restaurante). Lá encaramos o Salcichão, Chucrute, além do Goulash (Sopa) e demais iguarias munidas de muito tempero e erva doce. Para fechar com chave de ouro, o Joelho de Porco. Confesso que “Matei a Pau!”.


História Familiar
Depois do Festival gastronômico em Treze Tílias, pegamos uns 20 quilômetros de estrada de chão rumo a Iomerê, cidade natal de minha mãe Dona Catarina Morelato Roa. Para nossa surpresa encontramos a casa ainda firme e do mesmo jeito desde que a família Scopel Morelato mudou-se de lá. Tiramos fotos e fomos para Videira, outra cidade importante na história de minha genitora. Confesso que esperava ver uma currutela, mas conheci uma cidade movimentada com comércio imponente e desenvolvida. Lá recebo a explicação que este avanço é decorrente a presença de grandes frigoríficos de aves.

Vamos a la plaia!
Fim da seção nostalgia e vamos para a praia. Chegamos a Fraiburgo e começa a chuva. Imaginem o drama de dirigir lentamente, com toda a família no carro, motoristas imprudentes costurando as vias, e a lembrança do almoço de Treze Tílias pronto para se transformar em flato. Isso é drama!
Chegamos a Curitibanos, Rio do Sul e finalmente em Blumenau. De lá pegamos a BR 101, duplicada e em ótimo estado e fomos rumo a Itapema. Trânsito pesado e chuva até nossa chegada a Meia Praia. Finalmente entramos no apartamento. Banho tomado e cama, pois dia 29 é meu aniversário!

Não posso perder
Comprar confecção ao longo do caminho em Santa Catarina. Muitas promoções por ser região de fábricas.
Paisagens lindas com hortênsias ao longo do caminho e muitas serras.
Cafés Coloniais ao longo do caminho

Não tem como fugir
Do sobe e desce das serras.
Do transito infernal do final de ano.
Dos motoristas argentinos imprudentes.
Comprar a Edelweiss em Treze Tílias. A flor que tem este nome significa um grande feito romântico para quem recebe. A lenda diz que tal flor só nasce em topos de montanhas e quem fosse buscar, faria um feito heróico e daria uma grande prova de amor.

Se puder evite
Cafés Coloniais com cara de rodoviária. Vá aos pequenos que são mais limpos.
Ultrapassar achando que está em Rondônia.
Dirigir a noite.
Ir para Balneário Camboriú no Final de Ano.
Tentar entrar em Balneário Camboriú em final de ano.
Comprar eletrodomésticos em Santa Catarina, aqui tudo é 220W.

Próxima etapa
Um pulinho em Curitiba!
Acessem: www.santiagoroajunior.blogspot.com

Um comentário:

Stephano Merlin disse...

Daee San
Seu blog tá fera
aproveit bem as férias
Uma dica boa é Itajaí, muito bonito lá! E não se esqueça de na volta levar as crianças no Beto Carrero World!
hehehe
Forte abraço e boa Viagem